domingo, 13 de agosto de 2017

Rotina de exercícios: fechando a semana - 03 a 13/08

    Oi, pessoal!

    Esse é o segundo vídeo sobre minha rotina de exercícios. Esperei um período maior, pra gravar os vídeos sempre nos finais de semana, quando estou mais tranquila.

    Confere lá no canal os exercícios que eu fiz e as aulas do YouTube.



Bjo!
Vanessa

Vídeo: #2 Como me organizo para estudar para concursos

    Oi, pessoal!

    Como tinha combinado com vocês no post anterior, segue a sequência do vídeo com algumas dicas práticas pra quem está se preparando para concursos e outras provas.

    Nessa segunda parte sugiro algumas coisas mais específicas, que vou listar aqui e explico no vídeo também.

    No caso da prova que eu vou fazer, são três as áreas do conhecimento que caem na primeira fase do concurso: Língua PortuguesaLegislação referente à área de Educação e Conhecimentos Pedagógicos (teorias, metodologias de ensino etc). Como eu não vou ter tempo hábil para estudar tudo isso, vou me concentrar mais nas áreas que conheço menos e, dentro das áreas exigidas, naquilo que tenho mais dificuldade. Pra exemplificar:

- Geralmente vou bem em Português, mas com a nova regra ortográfica tenho algumas dúvidas, então a nova ortografia será um dos meus focos.

- A legislação de Educação é vasta e tem detalhes que eu desconheço, então vou baixar as leis e ler, destacando o que eu achar mais importante. No celular ou tablet também vou salvar, pra sempre que der um tempo eu voltar lá e dar uma olhada. Quando se trata de leis, se a prova não tiver esse assunto como foco central (cargos de advogado, fiscal e outros do tipo exigem muito mais sobre leis, o que não é o caso aqui), dê aquela estudada geral. Eu, por exemplo, vou me concentrar mais na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) e no ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), que são centrais na minha área de atuação. O restante não vou priorizar e vou estudando conforme der.

- A parte de conhecimentos pedagógicos pra mim é a mais irritante, pois muitos autores pintam o magistério como uma coisa linda e perfeita, com resultados previsíveis se você seguir as teorias, mas muitos deles nunca pisaram numa sala de aula da Educação Básica (da Ed. Infantil ao Ensino Médio). Então, mesmo torcendo o nariz vou buscar referências desses autores na internet e suas ideias principais, já que será inviável ler seus livros. Em muitos casos, mesmo discordando de suas ideias, vou ter que conhecê-las e responder na prova o que os avaliadores "querem ouvir", sabe como é né...

    Você pode estudar usando técnicas como a Pomodoro (clique aqui e assista ao vídeo que gravei sobre essa técnica) pra conseguir focar melhor e evitar distrações durante seus estudos).

    Em linhas gerais é assim que me organizo. É importante você adaptar os assuntos que irá estudar ao tempo disponível que você tem e ao prazo até a data da prova. Não adianta ter seis meses pra estudar e não rever ao longo do tempo os conteúdos estudados no primeiro mês, por exemplo. Essa parte vai depender dos pormenores cabíveis à sua realidade. Muitas vezes, acaba sendo mais vantajoso fazer um curso preparatório, caso haja muitos conteúdos complexos ou variados e um prazo longo até a prova. Nunca fiz cursos pra concursos, exceto quando fiz vestibulinho pra curso técnico (e não fui aprovada justamente porque não estudava o suficiente em casa), então nessa parte não tenho muita experiência pra orientar vocês.

    Esse concurso que vou fazer tem mais duas etapas antes da classificação final dos candidatos, que são comuns também em outros processos seletivos, até mesmo em empresas privadas:

Prova de títulos e análise dos requisitos mínimos
    Já separe todos os seus certificados, não só de graduação, mestrado, doutorado, mas cursos de especialização, extensão universitária, trabalho voluntário e cartas de indicação se for o caso. Muitas vezes deixamos isso pra última hora, e se você não encontrar algum documento desse tipo pode perder pontos importantes na classificação, simplesmente porque não terá tempo de pedir segunda via. Por isso é bom ter sempre essa documentação arquivada corretamente e se possível digitalizada também.

Aula teste e entrevistas/dinâmicas de grupo
    Se você tiver ideia dos assuntos abordados (no caso de uma aula teste) vá estudando todos eles, reforçando sempre o que você tem mais dificuldade e aprimorando aquilo em que você for melhor. Muitas escolas e institutos educacionais dão algumas opções de assunto e sorteiam um na hora da aula teste. É legal apresentar informações interessantes e sair do que seria uma aula comum. Afinal, é sua oportunidade de mostrar porque você merece a vaga. Manter-se dentro do tempo estabelecido também é crucial. No caso de uma entrevista, cuidado com os clichês. É importante mostrar confiança e segurança, mesmo que você mostre discordar de algum ponto colocado pelos entrevistadores. Nas entrevistas que eu já fiz, procurei sempre mostrar no que me diferencio dos demais, sem sair muito da linha mas também sem me preocupar em fazer o que todo mundo faz (em dinâmicas de grupo isso também é muito válido). Respostas previsíveis como "Meu defeito é ser perfeccionista" já não colam há muito tempo.
    Pra quem é professor, esse tipo de entrevista (comum nas escolas particulares) visa saber muitas vezes se você tem jogo de cintura pra lidar com a indisciplina dos alunos. Escolas particulares precisam lucrar, e pra isso muitas vezes terão um número elevado de alunos (já dei aula pra mais de 40 alunos numa sala de 8º ano em uma escola particular), ainda mais no período de crise em que estamos. Quanto mais elitista for a escola, a tendência é haver menos alunos por sala (o que reflete diretamente na qualidade da aprendizagem), mas por outro lado o professor é muito exigido e precisa saber lidar com os "alunos clientes" e seus pais, que muitas vezes não são pessoas fáceis.

    Uma última dica: não despreze o seu conhecimento prático.
    Questões mais elaboradas e técnicas poderão citar autores que você não conhece, mas a prática na sua área de atuação pode ajudar a localizar/formular a resposta correta. É o famoso "bom senso", que devemos usar quando tecnicamente não temos certeza da resposta mais adequada. Em questões de múltipla escolha, o melhor é deixar as mais difíceis para o final e depois ir descartando as opções nitidamente erradas, até deixar duas ou três para então pensar bem e optar pela que você achar correta.

    Espero que seja útil pra você!



Beijo grande gente!
Vanessa

sábado, 12 de agosto de 2017

Vídeo: #1 Como me organizo para estudar para concursos

    Oi, pessoal!

    Me inscrevi em um concurso para o cargo de tutora de ensino à distância. Como faz tempo que não faço uma prova desse tipo e já recebi dúvidas sobre esse assunto, resolvi aproveitar pra gravar um vídeo com algumas dicas para quem está na mesma situação. 

    Quero esclarecer que me inscrevi nessa prova mais pra dar uma "treinada", já que não faço concurso há uns anos. Minha rotina é corrida e caso seja aprovada terei provavelmente que abrir mão de uma das minhas ocupações atuais, então não vou ter uma rotina intensa de estudos. Por isso, serão dicas gerais de como eu seleciono os assuntos por quantidade de informações, nível de dificuldade e ordem de prioridade, já que o tempo para eu estudar será reduzido. Se você também não dispõe de muito tempo e quer agilizar a vida, acredito que poderá te ajudar. Se você tiver mais tempo, aproveite! É só adaptar à sua realidade.

    Primeiro algumas dicas gerais já meio batidas, mas que vejo muita gente quebrar a cara porque não faz:

    1. Ler TODO o edital, atentando para os prazos de inscrição, pagamento (ou isenção, se for o caso), materiais e documentos que devem ser levados no dia da prova.
ATENÇÃO: algumas empresas organizadoras de concursos exigem que o candidato use caneta que tenha a parte externa transparente (neura de evitar fraude), eu já vi gente que precisou contar com a solidariedade dos concorrentes e pegar caneta emprestada no momento da prova, porque não leu o edital com atenção. Sempre tem um filhodeDeusdebomcoração, mas eu prefiro não ter esse tipo de emoção na hora da prova.
    2. Todo mundo sabe, mas não custa repetir: os concursos em geral são aos domingos. Portanto, se você depende de transporte público já sabe que a frequência nesses dias é menor e que a procura será maior. Se vai com seu carro, já sabe também que várias outras pessoas irão para o mesmo lugar e haverá trânsito. Saia com antecedência, é melhor chegar antes e esperar do que perder a prova. Se o local de prova for na sua cidade e não for uma região que você conhece bem, é bom ir uns dias antes pra conhecer o caminho, saber as linhas de ônibus que passam por ali, se tem lugar pra estacionar ou, se for um lugar meio perigoso, se é o caso de alguém levar você ou ir de Uber. Acredite, isso garante muita tranquilidade no dia da prova.
    3. Revise materiais, documentos, água e lanche antes de sair de casa. Uma dica de economia: é melhor levar seu lanche e sua água, pois geralmente os que são vendidos nos locais de prova são bem caros.
    4. Durma bem e evite excessos na noite anterior, principalmente se a prova estiver agendada para o período da manhã. Esse também não é um bom momento pra você se jogar naquela feijoada top, porque ela trará consequências para a sua concentração que poderão não ser as mais desejadas.
    5. Atente para o calendário do concurso, fases (se tiver mais do que uma) e publicações importantes. Muitos concursos têm a prova objetiva como primeira fase e depois outras provas, como análise de títulos, exame psicológico, aula teste. É importante estar a par das datas e se preparar para as exigências de cada fase.
    6. Pode parecer uma atitude insana, mas procure vários concursos na sua região dentro da mesma área. O tempo e esforço mobilizados para estudar devem ser aproveitados ao máximo, buscando a maior quantidade possível de oportunidades dentro dos mesmos assuntos de prova. Tive uma época em que fiz vários concursos em um período de poucos meses (teve um mês em que eu fiz provas nos quatro domingos consecutivos). É desgastante, mas ajuda de duas formas: te dá experiência e tranquilidade na logística toda do processo, além de aumentar suas possibilidades e aproveitar o conhecimento para várias provas. Muitas vezes, um assunto abordado em uma prova te ajuda a responder questões semelhantes na prova seguinte.

    Como o vídeo completo ficou meio longo, dividi em duas partes e o vídeo com as dicas mais específicas de como se organizar para estudar virá em um outro post (logo publico aqui).

No vídeo esclareço mais o que está nesse post:



Espero ter ajudado, ótimos estudos pra você e até mais!
Vanessa




quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Finanças: cuidar do dinheiro não é ser materialista!

    Oie! Tudo bem?

    Esse post é sobre dinheiro e sobre não ter peso na consciência por cuidar dele e querer ter o suficiente. Talvez tenhamos que quebrar algumas crenças incutidas na nossa caixola que nos fazem ver o dinheiro (e as pessoas ricas) de forma negativa. Se você não tem medinho, se joga nessa comigo!

    Alguns motivos pra superar aquelas velhas ideias de que buscar prosperidade financeira, cuidar bem do nosso dinheiro e querer ter mais são coisas perversas e pecaminosas:

* Vivemos em um mundo material, onde as condições para nossa sobrevivência exigem dinheiro (ainda não aprendi a viver de luz). Não faz sentido desperdiçá-lo;

* O trabalho toma muito do nosso tempo e nos garante o dinheiro. Por isso, devemos respeitar nosso tempo e cuidar do nosso dinheiro. Ele, na verdade, significa partes da nossa vida trocadas por valores que nos trarão coisas e experiências que queremos ter e viver;

* Para aqueles que se consideram espiritualizados, se faz sentido pra você aumentar seu nível de consciência, acho que faz sentido tentar entender e corrigir comportamentos que descontam emoções mal resolvidas gastando dinheiro de forma irracional;

* Abrir mão de ter certos objetos que iriam satisfazer uma vontade temporária em prol de um futuro mais tranquilo não é ser mesquinho, e sim generoso com você mesmo, usando parte dos recursos conquistados hoje para garantir tranquilidade no futuro;

* Fazer o dinheiro trabalhar para nós é o mínimo que devemos fazer por nós mesmos, pra ter de volta parte do enorme valor que ajudamos a criar nos lugares onde trabalhamos ao longo da vida.

    Se ecoam na sua cabeça aquelas frases do tipo "Sou desapegado a bens materiais, não fico perdendo tempo contando dinheiro ou guardando, se eu morrer amanhã, o dinheiro vai ficar e não terei aproveitado", não se sinta mal. Essas ideias são quase como mantras repetidos de geração em geração, que associam ter dinheiro e querer ter ou cuidar do dinheiro que se tem a ganância, egoísmo, materialismo exagerado e outros defeitos, que eu acredito que devemos superar, pelos motivos que expus acima. Mais posts sobre esse assunto virão, e você vai ver que usar o dinheiro da forma correta é exatamente o contrário dessas antigas ideias. Saber lidar com o dinheiro e tirar dele o melhor proveito possível é colocá-lo em seu devido lugar, que é servir a nós e a nossos objetivos, e não o contrário.

    Logo conversaremos mais sobre esse assunto, enquanto isso conta aí nos comentários se essas crenças limitantes fazem ou já fizeram parte da sua vida.

Beijo grande!
Vanessa


segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Inspiração: Inspirar-se em pessoas com quem convivemos

    Oie! Você conhece pessoas inspiradoras?

    Quando falamos de pessoas inspiradoras logo pensamos em grandes artistas, filósofos, pensadores e gente "grande", digamos assim. Ou seja, parece que de certa forma dizemos a nós mesmos que os pobres mortais como nós não oferecem inspiração alguma, pois ela só aparece em pessoas famosas, exóticas e muito distantes da nossa realidade. Mas você já reparou em atitudes inspiradoras das pessoas com quem você convive? Isso mesmo, aquele seu colega de trabalho xarope que vive pegando no seu pé mas que de repente solta uma frase que te faz parar pra pensar em algo que vai além do "arroz com feijão" do dia a dia. Ou de repente alguém de quem você não esperava nada, que demonstra se importar com você e com a sua opinião.

    Nós não somos perfeitos (aaah, vá!) e os pensadores que inspiram tanta gente por aí também não. A diferença é que o que conhecemos desses caras é apenas sua faceta inspiradora, não vemos o todo, as pequenices do dia a dia ou o tédio que eles também têm. Já quem convive com a gente mostra um pouco mais, não apenas inspirações, mas as inspirações estão ali também, basta olhar com mais atenção.

    Vou contar pra vocês de uma professora de Matemática com quem trabalhei por alguns anos. Ela já estava prestes a se aposentar (inclusive o marido dela foi meu professor na faculdade, olha que mundo pequeno...) mas não aceitava oferecer menos do que o melhor aos alunos. Às vezes os alunos (e até os outros professores) implicavam com ela, por ser tão certinha. Eu às vezes também acho que ela exagerava um pouco, mas poxa vida, ela me inspirava demais! Um dia a gente estava assistindo a alguma apresentação dos alunos, não me lembro exatamente o que era mas lembro que estávamos ali emocionados e orgulhosos deles, e ela me disse assim: "Dá vontade de fazer tudo por eles né?". Gente, segurei pra não chorar, achei aquilo tão lindo que nunca mais esqueci! Enquanto eu estava lá toda orgulhosa pensando "São MEUS alunos!", ela só pensava neles, em fazer mais por eles, uma professora em fim de carreira! Professor em fim de carreira nem quer ver aluno na frente! Por isso admiro tanto essa amiga professora, e nunca vou esquecer dessa frase dela.

    Espero que isso te inspire também, e mais, te faça reparar nas situações corriqueiras do dia a dia, com pessoas comuns, gente como a gente, pra encontrar inspiração em meio às dificuldades e à correria dessa vida doida.

    Ótima semana, beijo grande!
    Vanessa

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Projeto Minimalismo #10: Minimalismo e meio ambiente (Sustentabilidade é possível mesmo?)

    Oie! Continuando a falar sobre os diversos assuntos ligados ao minimalismo, o tema de hoje é bem controverso e refere-se ao meio ambiente e à sustentabilidade. O termo sustentabilidade quer dizer, em linhas gerais, consumir os recursos naturais de tal forma a manter o suficiente para as gerações futuras também poderem consumir, e assim por diante.

    O minimalismo traz então, além de todos os benefícios individuais, a vantagem de tornar o consumo dos recursos naturais mais equilibrado, na medida em que consumir menos faz menor pressão sobre a extração de recursos e as demais fases do processo produtivo, que é muitas vezes bem poluente, tóxico e socialmente injusto. 

    Legal, bacana. Nem tanto. Eu tenho (re)pensado muito o meu consumo e realmente acredito que essa corrente mundial anticonsumista tenha resultados significativos para os ambientes naturais e a qualidade de vida das pessoas envolvidas na produção de bens de consumo. Mas acho que é pouco. Eu tenho uma visão um pouco pessimista em relação à sustentabilidade, pelos seguintes motivos:

_ O mundo caminha maciçamente em busca do consumo. Produzir em grande quantidade e a preços baixos gera muitos empregos (por piores que sejam);
_ 99,99% das sociedades humanas funcionam através da lógica capitalista, em que obter cada vez mais lucro reduzindo o máximo dos custos é a ordem vigente. Não estou aqui como uma anticapitalista, mas esse é um modo de produção que traz a desigualdade social na sua essência;
_ A população mundial tem crescido muito mais nos países pobres do que nos ricos (Fonte) e isso garante um mercado crescente para produtos descartáveis e baratos (além de a pobreza ser uma fonte inesgotável de mão de obra barata para as fábricas);
_ Consumo consciente é algo que faz sentido para quem já consumiu muito. Basta ler livros, assistir a vídeos ou documentários sobre o assunto e vamos encontrar pessoas que repensaram seu estilo de vida após entulharem tanto suas casas e sua vida, que fizeram uma reviravolta imensa, mas consumiram muita porcaria antes disso, ainda que o efeito de terem se tornado mais conscientes seja extremamente benéfico. Isso se estende então aos países pobres. Suas populações irão querer finalmente consumir, após viverem séculos na escassez. O Brasil é um exemplo e a atual construção de inúmeras usinas hidrelétricas (inclusive em áreas florestais) resulta da crescente demanda por consumo da nova classe "C" (ainda que estejamos em crise, até pouco tempo atrás a indústria da construção civil - diga-se de passagem que a fabricação de cimento é uma atividade extremamente poluente [Fonte] - empregava muitas pessoas e a demanda por produtos garantiu por anos uma situação de quase pleno emprego no Brasil);
_ A sustentabilidade irá se tornar um pensamento global quando trouxer lucro. Vou polemizar um pouco mais, mas a busca por combustíveis e fontes de energia alternativas não acontece apenas porque os governantes são legais e querem deixar um planeta limpo para seus netos. Em aproximadamente 40 anos o petróleo do mundo irá acabar, e teremos que nos virar de outro jeito. Prova disso é a China, o maior produtor mundial de tecnologia limpa, mas também o maior poluente [Fonte] (vai queimar carvão mineral enquanto tiver, porque é barato). Empresas como a Natura, por exemplo, apostam nesse mercado e têm mérito por trabalhar com desenvolvimento sustentável em várias regiões do Brasil. Porém, estão dentro de uma lógica de lucro, caso contrário não conseguiriam se manter no mercado e financiar suas pesquisas.

    Quero deixar claro que não sou contra o consumo consciente. Pelo contrário, tenho visto que a mentalidade de comprar, comprar, comprar e depois reciclar (que não resolve o problema) está dando lugar a uma mentalidade muito mais racional, que é a de consumir menos. Isso é um avanço incrível. Mas pelos motivos expostos acima, eu sinceramente acredito que será um longo caminho e que as soluções terão que vir de outras direções também, como um desenvolvimento tecnológico absurdo - que talvez não consiga remediar os problemas causados ao ambiente no mesmo ritmo em que a população mundial e o consumo crescem. Isso irá levar a uma manutenção da desigualdade, porque essas tecnologias demoram um certo tempo pra se popularizarem e se tornarem baratas. E enquanto tiver gente sem esgotamento sanitário em casa (no mundo, estima-se que 80% da água utilizada não é coletada nem tratada - Fonte), e a preocupação imediata for a sobrevivência básica, as pessoas não terão condições de se voltarem ao consumo consciente.

    Eu carrego a bandeira do minimalismo e por isso estou fazendo essa série de posts aqui no blog, que irão virar uma série de vídeos no canal também, mas acho que a gente não deve ser inocente quanto a isso, principalmente em um país com tantas dificuldades (e possibilidades) como o nosso. Vamos continuar nessa jornada, por um mundo cada vez mais justo (eu, como professora, não poderia lutar por algo diferente), mas conscientes da nossa real situação. Fazendo nossa parte, mas analisando a fundo o que de fato acontece fora dessa caixinha que é o nosso mundo pessoal.

    Beijo grande!
    Vanessa

terça-feira, 1 de agosto de 2017

Rotina de exercícios: fechando a semana - 24 a 31/07

    Oi pessoal!

    Resolvi gravar um vídeo toda semana pra contar do andamento da minha rotina de exercícios. Isso me ajuda a ter mais disciplina, já que vou compartilhar os resultados com vocês, e pode ser um incentivo pra quem também está tentando manter uma rotina de exercícios físicos. Hoje gravei o primeiro vídeo contando como foi essa primeira semana. Agora que as aulas voltaram e tem dias que chego em casa mais tarde, alguns exercícios serão tirados de vídeos da internet, daí vou deixar os links que eu usar pra vocês também. Espero que gostem, me contem como tem sido a rotina de exercícios de vocês!



    Beijos,
    Vanessa